SERÁ QUE MERECIA??
Cravou o relógio
Afogou se a esperança
Parou,
A súbita voz indiferente
O grito que estremecia
aparecia,.... Desaparecia
Mas será que merecias ??
Solidão!
Deixaste para os teus admiradores
Apreciadores da sua coragem
Paz!
Sem querer deste a "uns"
Mas arrancaste aos outros
Quando em prantos
O fio da esperança do homem
tentou não te deixar partir,
Até o seu último suspiro
Ninguém pôde evitar
Nem o homem estranho que ti eras.
Eu sei,
Mas será que merecias ??
Mas enfim
Tu não eras imortal.
Volta se puderes papá Afonso
Ah, não, já não é possível
Dessa vez não, não se trata duma das suas mentiras,
Seus mistérios, desta vez, é morte.
Sentiremos a sua falta papá Dlakhama,
Estarás sempre nos nossos corações.
Vanildo Muzime
04-05-2018
Em homenagem à morte do lider da RENAMO.
VANILDO MUZIME,com pseudônimo Boy-vanny nascido ao 16 de outubro de 2001, é um escritor e técnico básico em agro-pecuária Moçambicano. Vanildo nasceu e cresceu no sul de Moçambique na província de Gaza onde fez o ensino fundamental até o nível médio. Ele já participou de varias antologias literárias e concursos do mesmo gênero nos quais ele pôde aprender muito. neste blogue desfrutar-se-á de poesia Moçambicana.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Sem direção
"SEM DIREÇÃO"
Será que mereço viver?
Será que estou vivendo?
Ou sou mais um peregrino perdido na terra
Ou sou mais mais um desesperado tentando mudar a direção do vento
Faz tempo que não debruça alba
Não vejo o dia passar
Não vejo a escuridão aluir,
Talvez eu seja um antissocial
Ou mesmo uma espécie alheia em corpo humano
Faz tempo que fui feliz
Se é que sei o que é felicidade
Não sei se vivo
Meu ser, perdeu Alvor
Luz, é o não tenho
Vida, é o que não sei
Estou faminto de não ser nada.
Vanildo Muzime
Será que mereço viver?
Será que estou vivendo?
Ou sou mais um peregrino perdido na terra
Ou sou mais mais um desesperado tentando mudar a direção do vento
Faz tempo que não debruça alba
Não vejo o dia passar
Não vejo a escuridão aluir,
Talvez eu seja um antissocial
Ou mesmo uma espécie alheia em corpo humano
Faz tempo que fui feliz
Se é que sei o que é felicidade
Não sei se vivo
Meu ser, perdeu Alvor
Luz, é o não tenho
Vida, é o que não sei
Estou faminto de não ser nada.
Vanildo Muzime
POEMA: quero-te de volta
QUERO-TE DE VOLTA
Vanildo Muzime
Vanildo Muzime
Quero
De novo sentir
A alvura do nosso amor
O nosso imenso calor
Após a tua partida
Noites tornaram se turbulentas
Minha vida projectada de câmara lenta
Por não ter-te.
No gritar da triste e sozinha madrugada,
Na imensa transcendência da lua
Vem me ao coração a solidão.
A consciência me julga, a mente me aterroriza
Por ter incinerado o teu sentimento, outrora.
A vida, não posso mais viver
Afinal,
Ninguém pode viver sem vida.
Lágrimas escorrem pelos olhos
E com essa mal querida água salgada,
Surge a maresia
Coração sozinho meu, explode pela poesia
Gritando, quero-te de volta.
Vanildo Afonso Muzime
Gaza - Moçambique
Vanildo Afonso Muzime, sou Moçambicano, província de gaza, tenho 17 anos de idade. A minha paixão pela escrita surge aos catorze anos de idade, isso por gostar muito de português, tive que ler muito e acabei escrevendo também. Escrevo poemas de amor e prosas.
Poema: O suplico
O SUPLICO
Vanildo Muzime
Por favor, parem com isso
Eu já não aguento
Viver, neste mundo turbulento
Onde quando tento ser feliz
Oiço suavemente a voz da desgraça (aproximando-se)
Por favor, parem de tornar este mundo mais atónito
Parem de violar meus direitos
Os mesmos (direitos) que já não existem
Agora surpreendentemente só temos direito ao sofrimento
Parem
Parem de arrancar o que é meu (a paz)
Que conquistei com perseverança
Que conquistei com choros e mortes violentas
Que conquistei, com a força da fé e esperança.
Parem
Parem de roubar nossos sorrisos
Pois agora, são os únicos
que permanecem fieis(verdadeiros)
nossos risos.
Oiçam, o gritar do verso lacrimoso
Suplicando e tentando apaziguar
Esses espíritos viajantes da escuridão
Oiçam a dádiva da poesia
Suplicando pela mudança
Vanildo Muzime
Gaza - Moçambique
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