segunda-feira, 21 de maio de 2018

Em homenagem á morte de Dlhakhama

SERÁ QUE MERECIA??

Cravou o relógio 
Afogou se a esperança
Parou,
A súbita voz indiferente
O grito que estremecia
aparecia,.... Desaparecia
Mas será que merecias ??

Solidão!
Deixaste para os teus admiradores
Apreciadores da sua coragem
Paz!
Sem querer deste a "uns"
Mas arrancaste aos outros

Quando em prantos 
O fio da esperança do homem
tentou não te deixar partir,
Até o seu último suspiro

Ninguém pôde evitar
Nem o homem estranho que ti eras.
Eu sei,
Mas será que merecias ??
Mas enfim 
Tu não eras imortal.

Volta se puderes papá Afonso
Ah, não, já não é possível
Dessa vez não, não se trata duma das suas mentiras,
Seus mistérios, desta vez, é morte.

Sentiremos a sua falta papá Dlakhama, 

Estarás sempre nos nossos corações.

Vanildo Muzime
04-05-2018
Em homenagem à morte do lider da RENAMO.












Sem direção

"SEM DIREÇÃO"

Será que mereço viver?
Será que estou vivendo?
Ou sou mais um peregrino perdido na terra
Ou sou mais mais um desesperado tentando mudar a direção do vento

Faz tempo que não debruça alba
Não vejo o dia passar
Não vejo a escuridão aluir,
Talvez eu seja um antissocial
Ou mesmo uma espécie alheia em corpo humano

Faz tempo que fui feliz
Se é que sei o que é felicidade

Não sei se vivo
Meu ser, perdeu Alvor
Luz, é o não tenho
Vida, é o que não sei
Estou faminto de não ser nada.

      Vanildo Muzime

POEMA: quero-te de volta

QUERO-TE DE VOLTA
Vanildo Muzime
Quero
De novo sentir
A alvura do nosso amor
O nosso imenso calor


Após a tua partida
Noites tornaram se turbulentas
Minha vida projectada de câmara lenta
Por não ter-te.

No gritar da triste e sozinha madrugada,
Na imensa transcendência da lua
Vem me ao coração a solidão.
A consciência me julga, a mente me aterroriza
Por ter incinerado o teu sentimento, outrora.

A vida, não posso mais viver
Afinal,
Ninguém pode viver sem vida.

Lágrimas escorrem pelos olhos
E com essa mal querida água salgada,
Surge a maresia
Coração sozinho meu, explode pela poesia
Gritando, quero-te de volta.

Vanildo Afonso Muzime
Gaza - Moçambique


Vanildo Afonso Muzime, sou Moçambicano, província de gaza, tenho 17 anos de idade. A minha paixão pela escrita surge aos catorze anos de idade, isso por gostar muito de português, tive que ler muito e acabei escrevendo também. Escrevo poemas de amor e prosas.

Poema: O suplico


O SUPLICO
Vanildo Muzime

Por favor, parem com isso
Eu já não aguento
Viver, neste mundo turbulento
Onde quando tento ser feliz
Oiço suavemente a voz da desgraça (aproximando-se)

Por favor, parem de tornar este mundo mais atónito
Parem de violar meus direitos
Os mesmos (direitos) que já não existem
Agora surpreendentemente só temos direito ao sofrimento

Parem
Parem de arrancar o que é meu (a paz)
Que conquistei com perseverança
Que conquistei com choros e mortes violentas
Que conquistei, com a força da fé e esperança.

Parem
Parem de roubar nossos sorrisos
Pois agora, são os únicos
que permanecem fieis(verdadeiros)
nossos risos.

Oiçam, o gritar do verso lacrimoso
Suplicando e tentando apaziguar
Esses espíritos viajantes da escuridão
Oiçam a dádiva da poesia
Suplicando pela mudança

Vanildo Muzime 
Gaza - Moçambique

Moçambique precisa optar mais na literatura, pois só ela pode nos mudar mentalmente.

Nevoeiro do viajante

Ombros dilatados Exausto e absorto Esculpindo versos a direção nenhuma Deambulando aos passos do destino Ao ar, que me leva além mar Da ...

A coisa mais barata para mudar o mundo, é a reflexão...